Segundo a OIT, a atual crise de desemprego está gerando vários problemas no desenvolvimento dos países. O próprio organismo reconheceu que os jovens são uns dos grupos mais afetados e com os quais há do que tomar medidas para minorar seus efeitos.
. Para Andrés Yurén, especialista principal em atividades com empregadores da Organização Internacional do Trabalho (OIT), esta crise de emprego além de prejudicar ou atrasar o lucro das metas impostas pelo organismo internacional, gerou outros problemas como o debilitamento da classe média e uma erosão na unidade social e na confiança da gente em suas autoridades, o que poderia arcar novos conflitos.
Yurén fez estes anúncios durante sua participação no seminário “Os empregos de manhã para os jovens de hoje: Tendências atuais do emprego em Chile”, que se realizou o 23 de novembro recém passado em dependências da CEPAL em Santiago e que foi organizado pela Associação Gremial de Empresas de Administração e Externalización de Recursos Humanos (AGEST) e patrocinado pela OIT e pela Confederação da Produção e o Comércio (CPC)
Em dita oportunidade, o especialista agregou que experiências anteriores fazem prever que a melhora no número de pessoas com trabalho será mais lenta do que a recuperação econômica, situação que poderia persistir no tempo se não se tomam medidas para levar da mão a reativação econômica com a geração de empregos.
Um dado, com o que o próprio personero da OIT graficó a necessidade de criar políticas adequadas para enfrentar este problema, é que ano a ano 45 milhões de pessoas se incorporam ao mercado trabalhista no mundo, em sua grande maioria jovens. Se se toma em conta esta cifra, desde o 2010 ao 2015 será necessário criar 300 milhões de novos empregos para absorver o ritmo de crescimento da força trabalhista mundial.
Medidas a considerar
Como parte das iniciativas adotadas pela OIT para enfrentar este contexto o ano passado o organismo publicou um documento denominado “Para recuperar-se da crise: um pacto mundial para o emprego”, o qual procura dar resposta ao aumento, sem precedentes do desemprego, o subempleo e o trabalho informal. Ademais propõe algumas medidas para enfrentar da melhor forma este período de incerteza.
Entre os conselhos da Organização Internacional do Trabalho estão o esforçar-se por manter aos empregados em seus postos e respaldar às empresas, em especial às pymes, apoiar a criação de empregos e facilitar a reinserção dos desempregados e conter a deflação dos salários.
Yurén também apontou a melhorar a proteção social dos trabalhadores, em particular daqueles mais vulneráveis, ampliar as possibilidades de ocupação através de uma diversificação da economia e capacitar aos trabalhadores para que tenham as concorrências necessárias para enfrentar este momento.
A situação dos jovens
Com respeito à situação dos jovens, o especialista da OIT, reconheceu que existe a necessidade de proporcionar formação profissional e técnica entre este segmento da população, bem como o desenvolver concorrências empresariais para a criação de projetos próprios, especialmente nesse grupo de pessoas entre os 19 e 25 anos que estão sem trabalho.
Outro fator que Yurén deu a conhecer para minorar o impacto desta crise entre os jovens e outros grupos vulneráveis, é o estabelecer princípios que promovam a recuperação e o desenvolvimento destes segmentos por meio de políticas claras e fortes no econômico e meio ambiental e na criação de uma senda de desenvolvimento sustentável.
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